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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pesquisa SBPC - TUSS/TISS

Recentemente foi disponibilizado o resultado de uma pesquisa da SBPC (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica) realizada com vários estabelecimentos associados ou não. Tal trabalho teve o objetivo de avaliar a situação do mercado após a implantação da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) e da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) e também servir de parâmetro para ANS.

A pesquisa de implantação TUSS/TISS foi feita com a participação de 74 laboratórios de diferentes estados através de questionário on line.

Como já era de se esperar pelos relatos em vários estabelecimentos do setor, até o momento as operadoras  não conseguiram solucionar os vários entraves dessa implantação e consequentemente os prestadores ainda não tiveram acesso às informações. Poucas são as operadoras que avançaram em seus estudos.

Alguns resultados
  • . A maioria dos pesquisados(51%) considera que o tempo de implantação da TUSS + manutenção dos sistemas + treinamento não é suficiente.
  • . Impressionante o resultado de 58% dos que não receberam nenhuma tabela de correlação.
  • . Pelo menos 62% das respostas conhecem e sabem a respeito da TUSS
  • . 51% dos pesquisados, responderam que tiveram um aumento de colaboradores no setor de faturamento com a implantação da TISS.
  • . Até já era esperado o resultado de afirmações de que aumentaram as glosas (46%)

Apesar de todas as dificuldades, alguns números reforçam a necessidade, continuidade e melhoramento do padrão TISS. Até o momento, os prazos estão mantidos pela ANS e reuniões do COPISS estão acontecendo, o que falta no entanto é a colaboração das operadoras junto aos seus prestadores e uma maior fiscalização por parte da ANS. 
Desde sua implantação em 2007, houve avanços no setor, porém com um passo curto.A tão aguardada troca de informações ainda não chegou para todos, porém, é certo que é um caminho sem volta.

Fonte: SBPC

Download da pesquisa

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Está estressado? Vá cozinhar

Saindo um pouco do stress do dia a dia o melhor a  fazer é algo que quebre totalmente a rotina diária e uma dessas formas é ir para cozinha.
Existe a frase, "Tá nervoso? Vá pescar", muito visto em adesivos para carros, a minha sugestão é ".... ou vá cozinhar". Comigo funciona.

Para os que não têm a mínima habilidade, sugiro ir aos poucos: olhando sua esposa, mãe fazer, prestando atenção no Mais Você da Ana Maria Braga e até na Palmirinha na TV Gazeta, olhando os livros da sogra, etc....

Indico uma receita rápida, fácil, leve e bem barata:

Coxa e sobrecoxa assada

Materiais utilizados:
  • assadeira (de preferência de média a grande)
  • tigela média
  • papel alumínio
  • liquidificador

Ingredientes:

  • 1 kg coxa e sobrecoxa (sem pele, menos colesterol)
  • 1 pacote de creme de cebola
  • 1 copo de suco de laranja (copo americano, melhor dizendo, cerveja)


Modo de fazer:

  • Junte o suco de laranja e o creme de cebola no liquidificador. Bata até ficar uma mistura homogênea (é rápido).
  • Junte numa tigela essa mistura, as coxas e sobrecoxas por uns 20m. (é para pegar sabor)
  • Pré-aqueça o forno por 10m, com a temperatura em 180o.
  • Pegue a assadeira e forre com o papel alumínio.
  • Tire as coxas e sobrecoxas da tigela e coloque na assadeira
  • Despeje em cada pedaço a mistura restante da tigela
  • Leve ao forno já pré-aquecido para assar por mais ou menos 1h (varia de forno a forno) ou quando o frango já estiver cozido.
Uma super-dica: enquanto estiver assando, faça um acompanhamento, arroz à grega (outro post algum dia) e ou lave os utensílios usados.

Não tem muito segredo, é simples.


Pode ser que algumas "variáveis" mudem devido as outras "variáveis", tipo do forno: a gás ou elétrico e com isso variar o tempo de preparo. Com o tempo se pega o jeito.

Não querendo ser pessimista, mas pode ser que algo dê errado, ou que a cozinha fique suja e terá que limpar tudo, ou até mesmo ligar para um disk-comida, mas é certo, você saiu da rotina e desestressou ou pelo menos estressou com algo menos relevante.

Com o tempo, o costume já trará rapidez no preparo, estará mais calmo, e até a esposa terá um descanso. Uma última dica é ter sempre em casa o creme de cebola, é o coringa para essas receitas.

Não desanimar na primeira vez é essencial nessa tentativa. Boa sorte! E caso tenha incrementado essa receita, compartilhe.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

XML x TXT

A troca de informações entre sistemas diferentes é uma necessidade e um diferencial que pode ser decisivo numa aquisição de software. O famoso EDI (Eletronic Data Interchange) é uma prática constante em diversos softwares que geram e recebem informações.

A rapidez e confiabilidade dos dados numa empresa é essencial para o negócio, sendo assim a árdua tarefa da digitação dos mesmos dados entre sistemas diferentes já não é mais viável.  Um   exemplo para essa rotina ultrapassada seria a de um hospital onde o setor de farmácia recebe medicamentos de um fornecedor e já digita a nota fiscal de entrada em seu software e depois envia essa nota para o setor de contas a pagar onde é digitada mais uma vez. Dupla digitação, dupla perda de tempo, dupla chance de erros, etc..........

A adoção do EDI dando a opção para o usuário tanto de receber quanto gerar dados é imprescindível na eficiência do setor. Várias são as formas de implementação, vários são os formatos. Atualmente, todas as linguagens de programação têm recursos que facilitam a criação e recepção dos dados, seja através de webservices ou até mesmo de um simples arquivo texto, o famoso TXT.

Exemplos diversos estão ao nosso redor:
  • Nota fiscal eletrônica
  • CNAB, arquivos entre bancos
  • TISS - Troca de informações em Saúde Suplementar
  • Consulta de CEP
Recentemente num debate técnico sobre a TISS, que é o padrão estabelecido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para troca de informações entre prestadores de serviços de saúde e operadoras de saúde suplementar, percebí que ainda há dúvidas a respeito da adoção de arquivos XML na transmissão de dados, o que motivou este post.

A utilização de um simples arquivo texto formatado de acordo com um determinado layout foi e ainda é muito utilizado em vários setores, porém, sua implementação de uns tempos para cá está caindo em desuso, sendo substituído por XML (Extensible Markup Language) e outros formatos mais atuais.

O debate na adoção entre um arquivo .TXT e um .XML é mais acirrado quando não há um conhecimento mais profundo, talvez devido a sua aparente complexidade, acabe afastando quem se aventura. Na verdade um arquivo xml nada mais é que um texto formatado de acordo com o padrão W3C, com tags que lembram muito um arquivo html. Os dados são  organizados de uma forma hierarquizada e tem como característica a portabilidade.

Um arquivo .TXT também é formatado, porém, quem for fazer uso desse arquivo deverá ter em mãos o layout de sua geração para poder extrair as informações.

Exemplos:

TXT






XML
















Como se pode notar, dois arquivos com o mesmo conteúdo, porém, o arquivo XML é melhor organizado, com uma estrutura hierárquica simples. Já o arquivo .TXT, mesmo simples, tem necessidade de um layout pré-definido para se conseguir obter os dados. Uma das desvantagens apontadas seria o tamanho do arquivo XML, porém as vantagens ainda são maiores:

  • Legibilidade
  • Criação de tags pernalizadas
  • Criação de estruturas de validação
  • Portabilidade
Claro que cada caso é um caso, cada panela há sua tampa, porém vejo como acertada a decisão da ANS pelo formato XML. Após 3 anos de implantação do padrão TISS ainda existem muitas dúvidas, críticas, mas houve sim avanços, trazendo a produtividade no desenvolvimento de novas ferramentas.

O debate sempre haverá, é sadio, é democrático. Divergências desde que embasadas sempre terão seu lugar. O importante é ter o espírito aventureiro de ser sempre um eterno aprendiz.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Formatar assinatura no GMAIL

Um dos motivos mais reclamados pelos usuários do GMAIL era a falta do recurso de formatação da assinatura. Não se podia, sequer deixar em negrito, itálico, sublinhado, incluir imagens. Com isso, muitos usuários acabavam por desativar a assinatura e tendo o trabalho de formatar a assinatura no ato de criar o e-mail, o que não é nada prático.

Recentemente, sem alarde, o GMAIL enfim disponibilizou o acesso ao novo recurso, a fim de trazer uma melhor apresentação da assinatura.
Acredito que grande parte dessa mudança além das reclamações em seu blog, ainda se deve ao fato de outros serviços concorrentes estarem melhorando seus recursos, como no caso do Hotmail, Yahoo Mail, etc....

Para formatar a assinatura conforme sua preferência, é só seguir:

Menu: Configurações, ir até o item Assinatura, assinalar a assinatura padrão e formatar conforme a preferência e por último clicar em Salvar alterações.


Com isso, vale sempre continuarmos a sugerir melhoramentos ao invés de deixar de usar essas poderosas, porém nem tão perfeitas ferramentas.